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05/Out/2020

Boi: preços firmes e a tendência de alta se mantém

As cotações do boi gordo no mercado físico tendem a se manter em patamares firmes. Os agentes observam com atenção as vendas de carne no mercado interno ao longo da primeira semana de outubro. O início de mês costuma, sazonalmente, apresentar uma maior demanda doméstica, em virtude do recebimento de salários por parte dos consumidores. Especialmente neste mês, será possível observar os efeitos que a redução do auxílio emergencial do governo federal pode causar na comercialização da proteína bovina.

Mas, por enquanto, o mercado deve continuar operando com firmeza, com a arroba ainda em trajetória de alta. Isso porque, além da expectativa positiva no cenário interno, os embarques de carne bovina ao exterior continuam aquecidos. A oferta de bovinos terminados continua bastante escassa, com frigoríficos tentando originar matéria-prima para atender a demanda pelo produto. Em São Paulo, o mercado registra aumento da liquidez e o boi gordo está cotado a R$ 252,00 por arroba a vista e a R$ 257,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso do Sul, onde frigoríficos vêm se posicionando de forma ativa nas compras de gado para estender as programações de abate, o boi gordo está cotado entre R$ 246,00 por arroba à vista e a R$ 247,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 236,50 por arroba. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 239,50 por arroba à vista e a R$ 243,50 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 249,33 por arroba à vista. A média brasileira é de R$ 245,11 por arroba. Em São Paulo, no atacado, a demanda segue em ritmo lento, o que limita o repasse de custos dos frigoríficos para os preços do produto. A carcaça do boi casado está cotada a R$ 16,20 por arroba.