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01/Out/2020

Suíno: preços atingem recorde real em setembro

As cotações do suíno vivo, da carcaça e dos cortes tiveram novas valorizações ao longo de setembro. Com isso, em algumas regiões, as médias de setembro atingiram recordes, em termos reais (as séries foram deflacionadas pelo IGP-DI no caso do suíno vivo e pelo IPCA no caso da carne e cortes, ambos de agosto/2020). Ressalta-se que o movimento de alta no setor é verificado há quatro meses e se deve à oferta reduzida de suínos em peso ideal para abate e ao bom desempenho das exportações brasileiras da carne suína. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo teve média de R$ 7,85 por Kg em setembro, elevação de 13,7% frente à média de agosto e o maior valor real para a região.

No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, o suíno vivo também atingiu recorde real em setembro, a R$ 7,39 por Kg, valorização de 11,5% no comparativo mensal. Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, a média de setembro foi de R$ 8,12 por Kg, também máxima real e com elevação de 8,2% frente à média de agosto. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), apesar de o preço médio do suíno vivo não ter atingido a máxima real, o valor de setembro ainda esteve 9,9% acima do verificado em agosto, a R$ 7,95 por Kg.

Especificamente nos últimos sete dias, mesmo com as vendas de suínos aquecidas, em algumas regiões, parte dos frigoríficos, especialmente os que trabalham apenas no mercado interno, relata dificuldades em adquirir novos lotes nos atuais patamares de preços. Por isso, estes agentes acabam pressionando os valores. No Paraná, na região norte, o suíno vivo registra desvalorização de 0,3% no período, cotado a R$ 8,04 por Kg. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a queda no preço é de apenas 0,1% nos últimos sete dias, com o suíno vivo negociado, em média, a R$ 7,97 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.