28/Set/2020

O mercado físico do boi gordo deve encerrar a semana com um ritmo de negociação mais lento, refletindo a baixa atuação das duas pontas do mercado. De forma geral, a oferta de bovinos prontos para abate no País ainda é limitada, o que segue funcionando como um suporte para as cotações da arroba. Por outro lado, os compradores mais presentes são os que possuem habilitação para embarcar volumes para o mercado externo, especialmente para a China, visto que os baixos níveis de consumo doméstico têm dificultado o escoamento dos cortes para os atacados. Na maior parte das regiões produtivas do Brasil, não há atuação mais firme de nenhuma das pontas do mercado.

Os lotes de gado gordo são efetuados apenas para manter uma regularidade nas escalas de abate. Esta semana deve trazer uma recuperação do consumo interno de proteína animal, em função do início do mês de outubro, quando parte da população começa a receber seus salários. Isso pode impulsionar o ritmo de negócios e a cotação da arroba. Por enquanto, contudo, a tendência é de preços estáveis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 246,00 por arroba à vista e a R$ 254,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 230,00 por arroba à vista e R$ 238,00 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 243,57 por arroba à vista e R$ 244,90 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado segue cotada a R$ 15,50 por Kg.