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25/Set/2020

Frango: desempenho inferior ao boi gordo e suíno

Em 2020, boi e suíno vivos iniciaram o ano já à frente do frango: obtiveram em janeiro preços pelo menos 20% superiores à média do ano anterior, enquanto o frango abriu o exercício com uma remuneração (R$ 3,18 por Kg) equivalente a 97,5% da média registrada em 2019 (R$ 3,26 por Kg). Com a Covid-19, os preços do frango vivo sofreram significativa queda. Mas, os do suíno se retraíram ainda mais. Somente o preço do boi (que pode ficar estocado no pasto) manteve-se em relativa estabilidade.

Mas, como acontece tradicionalmente, a reversão começou a ocorrer em meados do ano, isto é, ao final do período de safra da carne. Desta vez, porém, deflagrada por novos fatores, não apenas pela chegada da entressafra. Fatores como a redução do isolamento social, a retomada das atividades econômicas e, no campo das vendas externas, a forte demanda da China pelas três carnes. No caso específico do frango pesou também na recuperação a redução de produção observada ainda no primeiro semestre, quando a queda de consumo e o alto custo tornaram inviável a manutenção dos níveis normais de produção.

Porém, como o mercado (interno e externo) permaneceu abastecido, os preços do frango não obtiveram a mesma revitalização observada com boi e suíno. O resultado é que, até aqui, o preço médio frango vivo, mesmo atingindo patamares recordes, apresenta valorização de 25% sobre a média de 2019, índice abaixo dos registrados pelo boi gordo e, principalmente, pelo suíno. O boi gordo tende a encerrar setembro com um preço médio cerca de 50% superior à média alcançada no decorrer de 2019, enquanto o suíno deve valorizar-se mais de 65%. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.