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24/Set/2020

Boi: preços sustentados por exportação aquecida

O mercado físico do boi gordo dá continuidade ao ritmo mais lento de negociações. Na ausência de novidades que alterem os fundamentos, as cotações do boi gordo seguem encontrando um suporte, seja na oferta ainda restrita de gado terminado ou na demanda externa aquecida. No mercado interno, a retração no consumo de carne bovina doméstico já vem se refletindo no setor, apesar de os preços da arroba continuarem firmes.

Em meio à escassez de bovinos, as indústrias pagam patamares elevados pela arroba e, no entanto, encontram dificuldades para escoar a carne para os atacados, observando uma perda de margem entre os custos e o preço de venda dos cortes. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 246,50 por arroba à vista e a R$ 251,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 232,00 por arroba à vista e entre R$ 233,00 e R$ 236,00 por arroba a prazo. No Rio de Janeiro, o boi gordo é negociado a R$ 242,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 246,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 250,00 por arroba prazo. A média brasileira é de R$ 242,69 por arroba à vista e R$ 244,24 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,05 por Kg.