24/Set/2020

Mesmo com a forte elevação nos preços dos principais insumos de alimentação da suinocultura, milho e farelo de soja, o poder de compra do produtor se mantém em alta em setembro. Esse movimento de avanço no poder de compra, inclusive, vem sendo observado há cinco meses e está atrelado à escalada de preços do suíno vivo no mercado brasileiro. Em São Paulo, na média parcial de setembro, é possível a compra de 8,1 Kg de milho com a venda de 1,0 Kg de suíno, quantidade 4,6% acima da verificada em agosto e ainda 8,8% maior que a média de setembro de 2019 (foi considerado o cereal negociado no mercado de lotes da região do Indicador de Campinas e o suíno independente na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba).

Frente ao farelo de soja na mesma região, o produto pôde comprar 3,92 Kg do derivado com a venda de 1,0 Kg de suíno, aumentos de 2,1% no poder de compra frente à média de agosto e de 3,7% frente à de setembro/2019. Em Santa Catarina, na região oeste, é possível ao suinocultor a compra de 7,73 Kg de milho com a venda de 1,0 Kg de suíno na média parcial de setembro, 3,3% a mais que em agosto e 13,4% acima do volume de setembro de 2019. Para o farelo de soja, o produtor consegue adquirir 3,95 Kg do derivado de soja com a venda de 1,0 Kg de suíno, quantidade 6,2% acima da verificada na média de agosto e ainda 16,7% a mais que em setembro/2019. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.