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23/Set/2020

Boi: preços seguem firmes e negociação está lenta

O mercado físico do boi gordo mantém estabilidade, com baixa liquidez de negócios e variações pontuais nos preços. O cenário segue apontando para uma dificuldade de originação de gado pronto para o abate, o que vem mantendo as cotações em altos patamares. Os comerciantes ainda estão cautelosos, avaliando o resultado das vendas de carne no fim de semana passado para traçar as estratégias de compra. Na outra ponta, entretanto, a desaceleração no consumo interno continua refletindo o menor poder aquisitivo das famílias neste fim de mês.

O ritmo mais fraco do mercado atacadista tem promovido um excedente de cortes bovinos nas câmaras frigoríficas em algumas regiões do País, limitando a necessidade de aquisição das indústrias. Enquanto a carne bovina travou no atacado, o frango resfriado avançou 10,48% na última semana, o que demonstra a migração do consumo para proteínas mais baratas. Diferentemente, o mercado externo se mantém aquecido, contribuindo para fornecer um suporte aos preços da arroba, que permanecem firmes.

Em São Paulo, o boi gordo permanece cotado a R$ 246,50 por arroba à vista e a R$ 251,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 232,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 248,00 por arroba à vista e a R$ 250,00 por arroba a prazo. No Acre, a cotação é de R$ 212,00 por arroba à vista e R$ 213,50 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 239,00 por arroba à vista. A média brasileira é de R$ 242,11 por arroba à vista e R$ 243,24 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi castrado segue cotada a R$ 16,05 por Kg.