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21/Set/2020

Boi: preços sustentados pela demanda exportadora

O mercado físico do boi gordo segue registrando baixa liquidez, embora os preços da arroba continuem firmes em todo o País. Sem novidades nos fundamentos, o cenário segue apontando para uma oferta bem restrita de gado terminado, enquanto a demanda permanece sustentada, especialmente pelas exportações. No mercado interno, entretanto, os preços parecem ter encontrado um teto de valorização e, ao menos por enquanto, devem continuar nos patamares atuais.

Ao mesmo tempo, observa-se uma desaceleração na procura por proteína animal nos centros urbanos brasileiros à medida que se aproxima o fim do mês. Os compradores estão mais cautelosos no físico, refletindo as maiores dificuldades para escoar a carne para o atacado no País. Além de fornecer um suporte às cotações, a escassez na oferta de gado segue limitando o avanço das programações de abate.

Em média, no País, as escalas de abate estão preenchidas até o meio desta semana. Por outro lado, a ponta exportadora continua se beneficiando da demanda chinesa aquecida, o que tem permitido um equilíbrio nas margens operacionais por causa da taxa de câmbio favorável para os produtores brasileiros. Em São Paulo, os preços se mantêm estáveis, após fortes altas em agosto e início de setembro, refletindo a baixa liquidez do mercado. O boi gordo está cotado R$ 246,50 por arroba à vista e a R$ 251,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, os preços estão avançando em função da atuação ativa de frigoríficos exportadores. A cotação está entre R$ 225,00 e R$ 230,00 por arroba à vista. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 236,50 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 242,50 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 242,05 por arroba à vista e R$ 243,21 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm inalterados. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,05 por Kg.