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18/Set/2020

Boi: preços no físico dando sinais de estabilidade

O mercado físico do boi gordo registra menor liquidez e variações pontuais nas cotações das principais regiões pecuárias do Brasil. A calmaria nas negociações deve persistir pelo menos até o fim desta semana, com leves oscilações. Ainda que o mercado futuro esteja indicando a possibilidade de novas altas na arroba, o mercado está entrando em uma fase de equilíbrio, embora ainda com preços firmes. No momento, o preço encontrou um teto e não deve subir mais, ao menos por enquanto. Desde o início do ano, o boi gordo já acumula alta de 25% em São Paulo.

Os frigoríficos percebem um descompasso entre as cotações do boi gordo e da carne bovina, porém seguem mantendo o apetite em função das escalas de abate ainda curtas. Os pecuaristas, por outro lado, seguem ofertando de forma agressiva em São Paulo. Os preços continuam em níveis altos, sem espaço para baixas, refletindo a oferta restrita de gado terminado, além da demanda aquecida para as exportações. A baixa oferta de bovinos para abate mantém os preços diários da arroba operando nas máximas nominais da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 246,50 por arroba à vista e a R$ 251,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação está entre R$ 226,00 e R$ 235,00 por arroba à vista. Os preços no Estado refletem a demanda de frigoríficos exportadores, que tentam preencher as escalas de abate dos próximos dias. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 246,50 por arroba. No Acre, a cotação é de R$ 215,50 por arroba. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 251,00 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 241,14 por arroba à vista e R$ 242,16 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi castrado se mantém estável a R$ 16,00 por Kg.