17/Set/2020
O mercado físico do boi gordo está mais movimentado, com maior liquidez nas negociações. Os preços continuam em movimento ascendente nas principais regiões produtoras do País, principalmente por causa da demanda por bovinos padrão exportação. As aquisições de boiadas para o mercado interno, entretanto, seguem mais lentas, em razão das vendas de carne bovina em ritmo lento no País nesta segunda quinzena do mês. A indústria continua a operar com escalas curtas.
Junto ao aquecimento da demanda internacional, a oferta restrita de gado terminado também desempenha um papel importante no avanço dos preços do boi gordo. Além da cautela dos frigoríficos, que compram da mão para a boca, pecuaristas também atuam de forma menos agressiva no mercado, já que o gado de reposição também está mais caro, após a maior destinação de fêmeas para o abate nos últimos anos. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 244,50 por arroba à vista. Na Bahia, a cotação é de R$ 254,00 por arroba, ultrapassando a posição do estado de São Paulo como detentor do maior valor no País.
Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 230,50 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 243,50 por arroba à vista e R$ 247,19 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo está cotado R$ 236,50 por arroba à vista e a R$ 239,58 por arroba a prazo e em Tocantins, a cotação é de R$ 241,67 por arroba à vista e a R$ 246,50 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 239,86 por arroba à vista e R$ 241,91 por arroba a prazo (+0,77%). Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,05 por Kg.