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17/Set/2020

Suíno: competitividade eleva liquidez no atacado

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra alta de 0,6%, cotada a R$ 11,76 por Kg. Para os cortes, além do repasse da valorização do suíno, as cotações da carne suína também são impulsionadas pelo aumento de preços do boi gordo e da carne bovina, o que, vale lembrar, favorecem a competitividade dos produtos suinícolas, e, consequentemente, aumentam sua liquidez. O pernil com osso apresenta valorização de 4,4% nos últimos sete dias, comercializado a R$ 13,72 por Kg. O preço da costela acumula alta de 2,9% no mesmo período, negociada na média de R$ 16,41 por Kg.

A recente notícia de um foco de peste suína africana (PSA) encontrado na Alemanha fez com que a China e outros países embargassem temporariamente a importação de carne suína do país europeu. A movimentação internacional, por sua vez, gerou no setor brasileiro a expectativa de que os embarques à China possam se elevar no curto prazo. A Alemanha é o terceiro maior exportador dessa proteína do mundo, correspondendo, em 2019, por quase 15% do volume de carne suína importada pela China no ano, de acordo com o International Trade Center.

A possibilidade de incremento nos embarques brasileiros de carne suína à China põe em dúvida a capacidade do setor nacional em atender às demandas internacional e doméstica. Vale lembrar que a oferta nacional de suínos para abate e de leitões é restrita, devido ao clima de incerteza gerado pela pandemia de Covid-19 e aos elevados custos de produção, que inibiram o aumento da produção em meses anteriores. Na média de 2020, o país asiático é destino de 49,7% do total exportado pelo Brasil. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.