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17/Set/2020

Suíno: dificuldade no repasse de altas para carne

A oferta de suínos em peso ideal para abate ainda segue restrita na maior parte das regiões brasileiras. No entanto, agentes de indústrias da Região Sudeste começam a se retrair do mercado, limitando os negócios envolvendo novos lotes de suínos vivos a preços mais altos. Diante disso, as cotações do suíno interromperam o movimento de alta e estão mais estáveis no mercado independente de São Paulo e Minas Gerais.

Nos Estados da Região Sul do País, o suíno segue em valorização, ainda influenciados pela oferta abaixo da demanda. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno está cotado, em média, a R$ 8,00 por Kg, leve alta de 0,3% nos últimos sete dias. Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, os preços seguem sem alteração, a R$ 8,19 por Kg.

Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno posto no frigorífico (CIF) apresenta valorização de 2,4% nos últimos sete dias, atingindo R$ 7,88 por Kg. No Rio Grande do Sul, na região da Serra Gaúcha, o suíno está cotado a R$ 7,14 por Kg, avanço de 1,4% nos últimos sete dias. A resistência de parte da indústria em realizar novos reajustes positivos nos valores de compra se dá pela dificuldade no repasse das consecutivas altas do suíno vivo para a carcaça suína. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.