11/Set/2020

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 98,5 mil toneladas de carne suína in natura e processada em agosto, 89,2% mais que em igual mês do ano passado, quando 52 mil toneladas foram enviadas ao exterior. A receita com as exportações teve um crescimento de 90,7% no mês, passando de US$ 109,7 milhões em agosto de 2019 para US$ 209,2 milhões neste ano. No acumulado do ano, o País exportou 44,37% mais carne suína, chegando a um total de 678 mil toneladas, ante 469,8 mil toneladas de janeiro a agosto de 2019.

Em receita cambial, o setor registrou uma alta de 54,5%, com US$ 1,488 bilhão em 2020, ante US$ 963,2 milhões nos oito primeiros meses do ano passado. O aumento das exportações vem sendo acompanhado de maior produção interna, o que assegura oferta estável no mercado doméstico. O ganho em receita cambial reduz os fortes impactos causados pela alta dos grãos e pelos investimentos feitos para o enfrentamento da pandemia.

As perspectivas positivas para o setor devem se manter nos próximos meses. A China continua liderando as compras do produto brasileiro, tendo registrado um aumento expressivo de 168% nas aquisições de carne suína em agosto, na comparação anual. Nesse sentido, apenas para a China foram embarcadas 50,7 mil toneladas no período. Outro destaque foi Hong Kong, que comprou 48% mais em agosto deste ano do que no ano passado, totalizando 14 mil toneladas.

Além disso, Vietnã passou a ocupar a terceira posição dentre os principais destinos do produto brasileiro, com a aquisição de 9,5 mil toneladas, contra 800 toneladas no mesmo mês de 2019. Cingapura elevou em 166% as compras de carne suína em agosto, para 4,4 mil toneladas. Nas Américas, o destaque ficou com o Chile, que comprou 3,7 mil toneladas em agosto, uma alta de 4%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.