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11/Set/2020

Suíno: Alemanha preocupada com os casos de PSA

A confirmação de peste suína africana (PSA) na carcaça de um javali, encontrado morto em Brandemburgo, na Alemanha, ativou alerta da indústria sobre riscos para as exportações de carne da potência europeia. No foco das preocupações está a China. Este caso, somado à outros recentemente constatados na fronteira da Alemanha com a Polônia, aumenta o risco de que a China possa restringir o comércio de carne suína da região.

Houve uma tentativa de conter um surto na Polônia, no primeiro semestre de 2020, e o país foi forçado a abater tantos porcos domésticos quanto havia feito em todo o ano de 2019. Na Alemanha, os suínos representam a segunda maior parcela da produção agropecuária, depois do leite. Consequentemente, existe uma preocupação considerável na indústria de suínos. Até agora, a peste suína africana foi detectada em 50 países, incluindo algumas nações do leste da União Europeia (UE).

No entanto, a Ásia, principalmente China e Vietnã, sofreu as maiores perdas de estoques de suínos com a doença. O fato de a doença ter reduzido o número de suínos na China quase pela metade causou turbulência nos mercados de carne e ração animal. Os preços da carne suína estão subindo em todo o mundo. Desde a primavera, a crise do novo coronavírus pesou sobre os preços, antes que o índice de preços da carne suína, em contraste com outros tipos de carne, começasse a subir novamente em agosto, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Recentemente, as importações chinesas de carne suína bateram nível recorde, totalizando 548 mil toneladas em julho, acima do recorde de 2019 inteiro, em virtude do forte declínio no número de suínos. E quem está lucrando com isso é a União Europeia. De acordo com o Federal Statistical Office da Alemanha, o país também exportou mais do que o dobro de carne suína para a China nos primeiros meses deste ano, na comparação com 2019. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.