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08/Set/2020

Boi: preço sobe com oferta restrita e escalas curtas

O mercado físico do boi gordo mantém o cenário de preços firmes, que deve se estender pelo menos neste mês, por causa da restrição de oferta de bovinos terminados. Os bois de confinamento do primeiro giro já chegam aos abatedouros, porém em quantidade aquém do que seria ideal, já que os altos custos de produção (milho e gado de reposição) inibiram o pecuarista a alojar um número maior de bovinos. Além disso, o segundo giro de confinamento começou agora e os bois só devem estar disponíveis a partir de outubro/novembro.

Com isso, a indústria não tem tanta alternativa a não ser indicar preços mais altos pelos bovinos, para garantir a composição de escalas, que andam curtas (seis dias úteis). A dificuldade em preencher as programações de abate segue em pauta, o que continua pressionando positivamente a arroba em todo País. Neste cenário, os preços no Brasil estão girando em torno de R$ 225,00 e R$ 230,00 por arroba para o boi comum e entre R$ 235,00 e R$ 240,00 por arroba para o boi padrão de exportação.

Já começam a aparecer negócios com prêmios mais altos, mas ainda são minoria, girando em torno de R$ 243,00 por arroba. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba à vista e a R$ 242,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 235,00 por arroba. Especialmente em Mato Grosso do Sul, os frigoríficos de São Paulo têm atuado para adquirir boiadas, dada a escassez, representando mais um fator para puxar para cima as cotações. Em São Paulo, no atacado, os preços continuam estáveis. A carcaça casada do boi castrado é negociada a R$ 15,45 por Kg.