04/Set/2020

A proximidade do feriado da Independência (7 de setembro), faz com que frigoríficos se movimentem mais no mercado físico do boi gordo a fim de garantir estoques de carne bovina para o atacado. Além disso, a semana de pagamento de salários, neste início do mês, também estimula as compras da proteína, trazendo uma demanda sazonal, que deve, porém, se arrefecer depois desse período por causa da crise econômica.

Desta forma, a demanda por bovinos terminados se intensifica nesses dias, fazendo com que o movimento de alta da arroba se intensifique nas regiões pecuárias do País, dada a escassez de boiadas para atender tanto ao mercado interno quanto externo, cujas exportações continuam fortes, sobretudo à China, e também às escalas dos frigoríficos, que continuam curtas no País. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 242,00 por arroba à vista. Com esse ajuste, o ágio para o "boi China" praticamente não existe.

Na média Brasil, a cotação é de R$ 228,03 por arroba à vista. Ao longo do mês de agosto, o avanço mais expressivo ocorreu no Pará, com alta mensal de 12,62% ante julho. O preço atual do boi gordo no Estado é de R$ 231,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação média é de R$ 218 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços continuam estáveis, porém firmes. A carcaça casada de boi castrado é negociada a R$ 15,45 por Kg.