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03/Set/2020

Boi: exportação favorece desempenho da pecuária

Enquanto as exportações aquecidas e o dólar elevado ajudam na receita da indústria, os frigoríficos que trabalham apenas no mercado doméstico se deparam com matéria-prima em patamar recorde e demanda por carne bovina um pouco enfraquecida. Isso porque a carcaça casada do boi é negociada a patamares superiores aos verificados em anos recentes, ao passo que a população começa a perder o poder de compra, diante da crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19.

Com isso, muitos consumidores têm migrado para proteínas mais baratas, como suínos, frango e ovos. As exportações aquecidas têm movimentado a indústria nacional e ajudado o desempenho de todo o ramo pecuário do Brasil. De janeiro a maio de 2020, o PIB do ramo pecuário cresceu expressivos 9%, ao passo que o agrícola avançou 2,51%. Diante disso, o PIB do agronegócio nacional aumentou 4,62% nos cinco primeiros meses deste ano. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de carne bovina in natura em agosto atingiram 163,22 mil toneladas, queda de 3,56% frente ao mês anterior, mas 29,02% acima do volume de agosto de 2019.

Trata-se de quantidade recorde para um mês de agosto. De janeiro a agosto, os embarques da proteína somam 1,109 milhão de toneladas, 18,8% superiores aos dos oito primeiros meses de 2019 e um recorde para o período. A receita em moeda nacional soma R$ 24,4 bilhões neste ano, 74,94% a mais que a obtida de janeiro a agosto de 2019 e também um recorde. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.