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03/Set/2020

Suíno: exportação de carne aquecida eleva preço

No correr de agosto, os embarques de carne suína, apesar de terem registrado leve queda frente a julho, continuaram no ritmo aquecido dos últimos meses. As exportações têm sido um dos principais fatores para as altas nos preços domésticos tanto do suíno vivo quanto da carne suína, uma vez que a indústria segue demandando suínos para abate e ajustando os preços de carcaças e cortes para garantir margens positivas.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram exportadas 87,7 mil toneladas de carne suína in natura em agosto, leve queda de 2,8% na comparação com o total de julho, mas fortes 87,5% acima do volume embarcado em agosto de 2019. A expressiva demanda chinesa por carnes, especialmente bovina e suína, tem sido o principal motivo de elevação nos embarques brasileiros. Em termos financeiros, a receita foi favorecida pela alta do preço internacional pago pela carne suína brasileira e pela valorização do dólar.

No total de agosto, o setor exportador recebeu R$ 1,07 bilhão, 5,9% acima do registrado em julho e mais que o dobro do recebido em agosto/2019. No acumulado do ano, o resultado das exportações é ainda mais expressivo. O ritmo elevado desde janeiro, mas em especial nos últimos meses, faz com que o volume dos oito meses de 2020 supere em 48,4% o verificado no mesmo período do ano anterior, somando 599,2 mil toneladas, e próximo de passar o total exportado em todo o ano de 2019, faltando apenas 40,3 mil toneladas.

De modo geral, o preço da carcaça especial suína tem seguido o movimento de alta das cotações do suíno. Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial está cotada a R$ 11,27 por Kg, alta de 4,1% nos últimos sete dias. Para os cortes, a valorização mais expressiva, de 4%, é registrada para o pernil com osso, com média de R$ 12,98 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.