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01/Set/2020

Boi: perspectiva de alta dos preços no curto prazo

Faltam bois gordos no mercado físico e com isso os preços continuam com tendência altista. A escassez de bovinos terminados ocorre tanto para frigoríficos que exportam e exigem bovinos mais jovens quanto para aqueles que atuam no mercado interno. Até mesmo as vacas estão escassas. A demanda exportadora continua forte. Além dos bovinos padrão "China", a procura por bois que atendam ao mercado interno deve se intensificar nesta semana, com o pagamento de salários no início do mês.

Este fator deve forçar os frigoríficos a elevarem as indicações para conseguir completar suas escalas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 228,50 por arroba à vista e a R$ 237,00 por arroba a prazo. Outro fator altista para esta semana são as curtas escalas de abate dos frigoríficos. O cenário segue sendo de dificuldade de composição das escalas, dada a restrição de bois prontos para abate. Em São Paulo, as escalas médias de abate são de cinco dias úteis, abaixo da média parcial anual, atualmente de seis dias úteis.

Em Goiás e Mato Grosso do Sul, a média das programações de abate é de cinco dias úteis. Em Mato Grosso, as escalas atendem a seis dias úteis, o que pode demonstrar um maior arranjo na disponibilidade de boiada. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 221,50 por arroba à vista e a R$ 229,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a expectativa é de maior escoamento nesta semana, com possibilidade de maior consumo da proteína no mercado interno neste início do mês. O traseiro bovino está cotado a R$ 17,10 por Kg.