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28/Ago/2020

Frango ganha competitividade sobre outras carnes

Os preços das carnes bovina e suína em agosto subiram mais que os da carne de frango. A diferença entre as cotações médias das carcaças suína e bovina frente ao frango inteiro abatido nunca esteve tão ampla, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Esse momento histórico de expressiva competitividade da carne de frango, por sua vez, tem elevado a liquidez dessa proteína na ponta final da cadeia. Em São Paulo, no atacado, o valor médio do frango inteiro resfriado (dia 26 de agosto) é R$ 10,43 por Kg menor que o da carcaça casada bovina, com aumento de 7,1% frente à diferença observada em julho e de 67,3% em relação à de agosto de 2019, em termos reais (os valores médios mensais foram deflacionados pelo IPCA de julho/2020).

Na comparação com a carcaça especial suína, a diferença deste mês está em R$ 5,34 por Kg, ampliando em 41,2% frente à observada em julho e sendo mais que o dobro acima da diferença observada em agosto de 2019. Graças a essa competitividade, a carne de frango tem boa liquidez no mercado doméstico. Na parcial de agosto, o frango inteiro registra média de R$ 4,97 no atacado de São Paulo, valorização de 4,6% frente a julho e de 10,4% em relação a agosto/2019, em valores reais. No mercado de suínos, o preço do vivo continua subindo, com oferta restrita e exportação aquecida. Na média parcial de agosto, também no atacado de São Paulo, a carcaça especial tem média de R$ 10,31 por Kg, aumento de 20,8% ante julho e de 53,1% em 12 meses. O cenário da carne bovina é similar ao da suína, com oferta restrita de bois para a abate e exportações aquecidas. Com isso, no atacado de São Paulo, a carcaça casada bovina registra média de R$ 15,41 por Kg na parcial de agosto, aumentos de 6,3% frente a julho e de 43,4% na comparação com agosto/2019. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.