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25/Ago/2020

Boi: preços deverão seguir em alta no curto prazo

Os preços do boi gordo seguem em viés altista, uma vez que o cenário permanece o mesmo: oferta restrita de bovinos e receio por parte do pecuarista em não conseguir pagar o gado de reposição. Com isso, os frigoríficos estão elevando suas indicações de compra, já que principalmente a demanda externa segue aquecida. Embora em algumas regiões a indústria tenha conseguido alongar escalas de abate porque cedeu aos preços da ponta vendedora, as programações seguem bastante ajustadas.

Em São Paulo, as escalas atendem a sete dias úteis; em Mato Grosso, a seis dias úteis; em Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, a quatro dias úteis. Os animais de confinamento estão começando a chegar ao mercado, mas com pouco volume para pressionar as cotações. A previsão para esta semana é de firmeza e mercado comprador, principalmente para atender aos compradores de carne bovina no exterior.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 223,50 e R$ 224,86 por arroba à vista e a R$ 233,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, os preços registram alta de 2,91% nos últimos sete dias, para R$ 212,50 por arroba à vista. Na Bahia, com a necessidade de manter as programações de abate, os frigoríficos indicam R$ 240,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi está cotado a R$ 16,10 por Kg. A ponta de agulha está cotada a 13,60 por Kg e o dianteiro do boi, a R$ 13,60 por Kg. Esta semana ainda deve ter lentidão na comercialização interna dos cortes bovinos.