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21/Ago/2020

Leite: custo de produção avança 5,79% em 2020

O custo operacional efetivo (COE) da pecuária leiteira aumentou 1,41% em julho na “Média Brasil” (Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). No ano, a alta acumulada é de 5,79%. Um dos principais fatores que influenciaram essa alta em 2020 foram os preços do concentrado, que registraram elevação acumulada de 10,04% nos primeiros sete meses do ano. A suplementação mineral, cujos valores subiram 6,96% no mesmo período, também teve influência nesse cenário.

As cotações dos alimentos concentrados aumentaram 1,37% em julho, refletindo as valorizações das matérias-primas utilizadas na produção. Os Estados que tiveram as maiores altas nos custos de concentrado em julho foram Minas Gerais (2,29%) e Santa Catarina (1,15%). A suplementação mineral foi o segmento de custos que teve o maior aumento nos preços em julho, de 2,5% na “Média Brasil”, principalmente nos estados do Paraná e de Goiás, onde as altas foram de 5,58% e de 5,38%, respectivamente. A valorização desse segmento foi influenciada pela alta taxa de câmbio nos últimos meses, que encareceu a importação das matérias-primas que compõem esses produtos.

Com a forte alta de 16,11% no preço do leite em julho, a relação de troca por milho favoreceu o produtor leiteiro pelo segundo mês consecutivo, tornando-se a maior neste ano (28,28 litros de leite por 1 saca de 60 Kg de milho). Assim, o poder de compra do produtor subiu 10,39% na comparação mensal. Mesmo assim, a relação de troca ainda é menos favorável ao produtor de leite do que a registrada no mesmo período do ano passado, quando eram necessários 26,38 litros de leite para a aquisição de 1 saca de 60 Kg de milho. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.