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20/Ago/2020

Boi: preços estão sustentados pelas exportações

O mercado físico segue com oferta de boiadas ainda apertada e, consequentemente, preços firmes ou em alta. Embora o consumo interno de carne bovina esteja lento, as exportações da proteína seguem fortes em agosto, mesmo que em ritmo menos acelerado em relação à primeira semana do mês. As exportações de carne bovina in natura do País referentes aos dez primeiros dias úteis de agosto somaram 81,11 mil toneladas, com embarques diários retrocedendo para 7,41 mil toneladas, ante 8,81 mil toneladas por dia na primeira semana do mês.

Assim, a média diária do período cedeu para 8,11 mil toneladas. Mas, é normal ocorrer essa desaceleração de embarques diários na segunda semana do mês. A receita obtida com a venda de carne bovina também cedeu para a média diária de US$ 32,68 milhões, com piso médio de venda de US$ 4.000,00 por tonelada. No mercado físico do boi gordo, os frigoríficos continuam pagando mais caro pelo "boi China". Em São Paulo, o boi comum está cotado entre R$ 224,59 a R$ 226,00 por arroba à vista e a R$ 229,00 por arroba a prazo. O bovino cuja carne será exportada ao país asiático tem sido comprado por R$ 230,00 por arroba no caso do macho e R$ 220,00 por arroba no caso da fêmea.

Os preços estão firmes, porém estáveis em São Paulo. Na média brasileira, a cotação do boi gordo é de R$ 218,40 por arroba à vista, alta de 1,58% nos últimos sete dias. Em Mato Grosso, a cotação está entre R$ 206,00 e R$ 210,00 por arroba a prazo, alta de 7,98% nos últimos 30 dias. Em São Paulo, no atacado, o ritmo de escoamento de carne bovina está mais lento. A ponta de agulha se mantém estável, a R$ 13,60 por Kg; o traseiro do boi, a R$ 16,10 por Kg; e o dianteiro, a R$ 13,60 por Kg.