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20/Ago/2020

Suíno: menor competitividade frente às concorrentes

Os frigoríficos nacionais têm repassado as altas nos valores do suíno vivo para a carcaça e os cortes, na tentativa de garantir margem positiva. Esse cenário, por sua vez, tem feito com que o valor da carcaça suína se aproxime das cotações da proteína bovina e, ao mesmo tempo, se distancie da carne de frango. Diante disso, a competitividade da proteína suinícola diminuiu neste mês frente a estas duas principais concorrentes. Em São Paulo, no atacado, na parcial de agosto, a carcaça especial suína é negociada, em média, R$ 5,25 por Kg abaixo da carcaça casada bovina, recuo de 11,9% frente à diferença observada em julho.

Frente ao frango inteiro resfriado, a carcaça suína é cotada a R$ 5,14 por Kg acima, aumento de 35,8% na diferença de julho para agosto e a maior distância da série histórica do Cepea, iniciada em 2004. No mercado de suínos, a demanda aquecida tem valorizado os produtos do setor. De julho a agosto, a carcaça especial suína se valorizou 18,6%, negociada a R$ 10,12 por Kg na média parcial deste mês. No mercado de bovinos, a situação é semelhante, com exportações aquecidas e oferta restrita de bois para abate.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada bovina está cotada a R$ 15,37 por Kg a prazo na média parcial de agosto, alta de 6,1% frente a julho. Para a carne de frango, a alta nos preços é reflexo da valorização nas principais concorrentes bovina e suína. Sendo a proteína com melhor competitividade no período, a liquidez da avicultura de corte tem estado elevada no mercado doméstico, impulsionando as cotações. Na parcial deste mês, o frango inteiro resfriado registra média de R$ 4,98 por Kg, avanço de 4,9% em relação a julho. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.