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19/Ago/2020

Boi: preço segue firme e a comercialização é lenta

A comercialização é lenta no mercado físico do boi gordo. Com isso, o preço da arroba se mantém praticamente estável nas regiões pecuárias do País, embora o cenário ainda seja de firmeza. Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, a boiada de confinamento começa a ser abatida, o que, por enquanto, não tem trazido pressão aos preços. Em Mato Grosso do Sul, há notícia de bovinos terminados no cocho e negociados a termo.

No Pará e em Rondônia, os frigoríficos têm tido dificuldade de originar matéria-prima. No Pará, a cotação é de R$ 217,00 por arroba à vista e R$ 219,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 207,00 por arroba à vista. Em Tocantins, a cotação está entre R$ 218,50 e R$ 222,50 por arroba à vista. De modo geral, a restrição de oferta no físico do boi gordo persiste, o que leva frigoríficos a aumentarem suas indicações de compra propostas de compra.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 222,50 por arroba à vista e a R$ 229,00 por arroba a prazo. As escalas fecharam a semana passada na média de sete dias úteis. No Estado, há registro de negócios envolvendo bois originados de confinamentos próprios das empresas ou negociados a termo, e cotados pelo indicador Esalq/Cepea. Ou seja, mesmo que a indústria consiga matéria-prima, a forma de negociação não influencia no "boi spot" e, com isso, os preços se mantêm estáveis no mercado físico. No atacado, os preços registram queda, por causa da lentidão de negociações. A carcaça casada bovina está cotada a R$ 14,70 por Kg.