14/Ago/2020
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que as importações totais de carne suína pela China cairão 14% em 2021, após atingirem o pico de 4,3 milhões de toneladas este ano. A recuperação da oferta doméstica permitirá reduzir a importação para 3,7 milhões de toneladas em 2021. O USDA afirma que o número de casos de peste suína africana (PSA) relatados pela China diminuiu significativamente desde o segundo trimestre de 2020, com investimentos em medidas de biossegurança por grandes empresas.
Além disso, o apoio financeiro do governo chinês foi importante para recuperação de suínos, resultando em crescimento contínuo dos estoques de suínos vivos no primeiro semestre de 2020. A previsão é que esta expansão continue em 2021. O relatório do USDA alerta para restrições de importação de carnes durante a pandemia de coronavírus, que afeta direta ou indiretamente vários países.
Em relação à China, a questão é ainda mais preocupante. Políticas opacas em relação a carnes importadas adotadas pela China geram incerteza para a indústria da carne. O governo chinês tem tomando medidas regulatórias contra instalações estrangeiras, incluindo empresas brasileiras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.