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13/Ago/2020

Suíno: valores de agosto registram recordes reais

Os preços do suíno vivo seguem em forte ritmo de alta neste início de agosto, impulsionados por vendas mais aquecidas, que elevam a demanda de frigoríficos por novos lotes, e pela oferta enxuta. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ do Suíno tem renovado as máximas nominais em todos os Estados. Em termos reais, os Indicadores de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são recordes da série do Cepea, iniciada em julho de 2010 (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de julho/2020). No Paraná, o Indicador atingiu R$ 6,67 por Kg, alta de 7,8% nos últimos sete dias.

Em Santa Catarina, a elevação é de 7,7% no mesmo período, chegando a R$ 6,56 por Kg. No Rio Grande do Sul, a alta é de 6,7% nos últimos sete dias, com o Indicador a R$ 6,22 por Kg. Vale lembrar que os Indicadores nos três Estados da Região Sul consideravam, até julho de 2019, tanto as comercializações de suínos do mercado independente quanto do integrado, contexto que tende a pressionar os valores para baixo. Desde 1º de agosto de 2019, esses Indicadores passaram a considerar apenas os preços recebidos por produtores independentes.

Em São Paulo, o Indicador está cotado a R$ 7,26 por Kg, forte avanço de 9,2% nos últimos sete dias. Em Minas Gerais, a elevação é de 5,7% no mesmo período, atingindo R$ 7,39 por Kg. Em termos reais, os valores de ambos os Estados se aproximam dos respectivos recordes, atingidos em 31 de outubro de 2014, quando fecharam a R$ 7,44 por Kg em Minas Gerais e a R$ 7,81 por Kg em São Paulo. Há dificuldades em encontrar novos lotes de suínos em peso ideal para abate, com muitos sendo negociados mais leves. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.