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12/Ago/2020

Boi: preços seguem firmes e liquidez está reduzida

A alta nos preços do boi gordo na semana passada estimulou os pecuaristas a liberarem mais lotes e, com isso, os frigoríficos conseguiram alongar as escalas de abate para esta semana. A programação de abates está em sete dias úteis, em média, dando relativa folga à indústria. Com menor necessidade de matéria-prima por parte dos frigoríficos, a liquidez no mercado físico está mais baixa. De todo modo, a arroba continua firme, em razão de o principal fundamento prevalecer: a oferta restrita de bovinos por causa do período de entressafra e porque os bois do primeiro giro de confinamento ainda não estão prontos.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 226,00 por arroba à vista e a R$ 229,00 por arroba a prazo. Para o "boi China", a cotação é de R$ 230,00 por arroba para o macho e de R$ 220,00 por arroba para a novilha gorda à vista. No Estado, a movimentação dos frigoríficos que exportam está mais intensa em busca de bovinos que atendam às qualificações. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 224,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 200,00 por arroba à vista.

Em São Paulo, no atacado, os compradores estão elevando as indicações em razão da demanda maior pela proteína, com o Dia dos Pais e as regras mais flexíveis de isolamento social, que contribuem para o aumento do consumo em bares e restaurantes. Assim, a carcaça casada do boi está cotada a R$ 14,80 por Kg. Nos últimos sete dias, a alta é de 2,07%. Neste ambiente, os preços começam a se aproximar daqueles vistos no fim de novembro de 2019, quando a cotação chegou na casa dos R$ 15,00 por Kg.