10/Ago/2020
O mercado físico do boi gordo está mais movimentado em função do maior consumo de carne no País e do ritmo de exportações, que continua intenso. A perspectiva da indústria, de ampliar vendas da proteína vermelha neste início do mês por causa do pagamento de salários e por causa do Dia dos Pais, parece ter se concretizado. Os pecuaristas, por sua vez, mais satisfeitos com os preços indicados propostos pelos frigoríficos e começam a liberar os lotes restantes de bovinos terminados.
O mercado segue na expectativa, além disso, da liberação do primeiro giro de confinamento, embora neste ano vários fatores tenham limitado a engorda no cocho, principalmente a forte alta dos bovinos de reposição e dos preços do milho, que é o principal insumo da atividade. Em São Paulo, os preços permanecem estáveis a R$ 225,00 por arroba à vista e a R$ 229,00 por arroba a prazo. O "boi China" é negociado a R$ 230,00 por arroba à vista.
Os preços seguem firmes na maioria das regiões, com valorização em algumas delas. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 213,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o preço é de R$ 202,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, 227,00 por arroba a prazo e em Goiás, a R$ 219,00 por arroba prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços da carne bovina registram alta de 0,9% nos últimos sete dias. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 14,30 por Kg.