10/Ago/2020

Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a perspectiva do segmento de carnes é positiva para o segundo semestre. A avaliação leva em conta a sazonalidade do mercado interno, as fortes exportações e a alta dos preços do boi gordo. Entretanto, o mercado vê como risco o fato de a China continuar desabilitando frigoríficos brasileiros com base em alegações de que as unidades possuem muitos casos de infecção pelo coronavírus.

Apesar dos recentes bloqueios de plantas brasileiras pela China, a expectativa de exportação para o país asiático permanece bastante elevada. Dentre as proteínas, as exportações de carne suína foram as que mais cresceram nos últimos cinco anos. Em relação à pandemia, os preços da carne suína sofreram um declínio acentuado em meados de março por causa do fechamento de bares e restaurantes.

Com a reabertura econômica, contudo, o mercado já está observando preços recordes de suínos. Embora esteja havendo essa recuperação nos preços, vale lembrar que os custos de produção estão elevados e a alta do milho é extremamente preocupante para as carnes. Era esperada uma queda nas cotações do cereal após a entrada da 2ª safra de 2020, mas isso ainda não aconteceu. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.