10/Ago/2020
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a recuperação da produção de carnes da China após a peste suína africana (PSA) deve ocorrer apenas em 2025. A expectativa é de que a China retome a produção de 2018, de 54 milhões de toneladas. Hoje, a produção é de 36 milhões de toneladas. O cenário continua favorecendo a carne brasileira, especialmente a de suínos, que registrou um crescimento expressivo nos embarques.
A perspectiva para 2020 é de que o País exporte 1 milhão de toneladas de carne suína, o que corresponde a um volume 33% superior ao verificado no ano comercial anterior. Os altos preços da carne bovina em meio à pandemia do coronavírus levaram a uma migração do consumo para carne suína e de aves, preferência que deve permanecer até o final do ano, em função da recessão econômica. A indústria de carnes do Brasil está passando pela pandemia melhor do que o setor norte-americano. Foi possível abastecer o mercado interno e continuar exportando grandes volumes sem comprometer a saúde dos colaboradores.
Além disso, a crise sanitária favoreceu o aumento da confiança dos consumidores na carne congelada e o crescimento de serviços de home delivery. Ainda sobre o mercado internacional, a China continua como principal destino das proteínas brasileiras, seguida por Japão e Arábia Saudita. Entretanto, chama a atenção o crescimento nas importações de Cingapura, Coreia do Sul, Filipinas e Vietnã, fruto da disrupção causada pela peste suína africana. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.