07/Ago/2020

O preço da arroba continua avançando no País por causa do persistente cenário de oferta restrita de bovinos terminados e, adicionalmente nesta semana, do apetite maior dos frigoríficos no mercado físico. Para agravar mais a escassa quantidade de boiadas prontas para abate, o primeiro giro de confinamento ainda não está completo, situação que deve se aliviar apenas no fim de agosto.

Assim, a disputa por bois gordos por parte da indústria tem feito a cotação subir em várias praças nos últimos dias. Sustentados pelo bom desempenho das exportações e pela baixa oferta de bovinos prontos para abate, os preços do boi gordo seguem firmes no mercado brasileiro. Em São Paulo, o boi gordo permanece estável, porém no alto patamar de R$ 222,50 por arroba à vista e a R$ 229,00 por arroba prazo.

Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado entre R$ 193,00 e R$ 200,00 por arroba à vista. Na Região Norte do País, os preços registram alta em Tocantins, entre outros Estados, em função da baixa disponibilidade de bovinos, que limita o fluxo de negócios e faz com que a indústria trabalhe com escalas apertadas, de apenas quatro dias úteis. No Estado, o boi gordo agora é negociado entre R$ 216,00 e R$ 217,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, a cotação é de R$ 200,00 por arroba à vista.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada do boi está cotada a R$ 15,39 por Kg ou R$ 230,85 por arroba, um avanço de 6,65% nos últimos sete dias. A arroba de carne voltou a ser negociada acima da bovina neste início de agosto, aliviando as margens de frigoríficos que trabalham apenas com o mercado doméstico.