05/Ago/2020

Segundo o Itaú BBA, as perspectivas para o setor de suínos no Brasil continuam amplamente favoráveis, tanto no mercado interno quanto externo. Nas exportações, o que mais pesa para o bom desempenho são as fortes compras chinesas, em função da séria crise da peste suína africana (PSA), que reduziu drasticamente o plantel do país asiático. Adicionem-se a isso as recentes enchentes no país asiático e a pandemia de coronavírus.

Esses três fatores, reunidos, mantêm positivos os resultados da exportação de carne suína para a China e, consequentemente, motiva a produção nos países produtores, como Brasil, Estados Unidos, México e o bloco europeu. O Brasil deverá ter um dos melhores anos da sua história, tanto de produção e consumo externo, com boa performance também nas margens de lucro, apesar da elevada estrutura dos custos de ração para suínos.

No mercado interno, o gradual retorno das atividades e do food service em agosto deve favorecer a demanda doméstica, assim como o auxílio emergencial do governo, apontado como efeito positivo no consumo de alimentos básicos. Além disso, a oferta apertada da pecuária de corte, com demanda firme e prováveis preços elevados favorece o cenário do suíno. O ponto de atenção é a forte disputa pelo milho 2ª safra este ano, que deve limitar o alívio no custo de produção. Some-se a isso a apertada disponibilidade interna de soja prevista para os próximos meses. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.