30/Jul/2020

Boa parte dos frigoríficos está cautelosa e compra apenas o volume de bois necessário para manter seus compromissos. Outra parte precisa alongar as programações de abate, muito apertadas nesta semana. Esse fato, aliado a uma oferta extremamente enxuta de bovinos, resulta em altas no preço do boi gordo em algumas localidades do País.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba à vista e a R$ 222,00 por arroba a prazo. Para o mercado asiático, o valor pago pelo “boi China” continua firme, a R$ 225,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação média é de R$ 210,38 por arroba à vista; em Goiás, R$ 211,00 por arroba à vista; em Tocantins, R$ 210,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 221,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado entre R$ 191,00 e R$ 199,00 por arroba, a depender da região do Estado. A indústria tem dificuldades em adquirir grandes lotes de gado terminado em função da retenção promovida por alguns produtores. Dessa forma, os poucos negócios são realizados a valores um pouco mais elevados e, principalmente, na aquisição de bovinos para exportação. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 194,00 por arroba à vista.

No Paraná, a vaca gorda está cotada a R$ 202,00 por arroba à vista. No Pará, os frigoríficos tentam efetivar negócios a valores abaixo da referência, sem sucesso. O boi gordo está cotado a R$ 206,00 por arroba à vista e a R$ 208,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi avulso segue cotado a R$ 14,60 por Kg e a vaca casada, a R$ 13,00 por Kg, estável nos últimos sete dias.