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30/Jul/2020

Suíno: preços do animal vivo acumulam fortes altas

Os preços do suíno vivo estão operando nas máximas nominais em todas as regiões. Em algumas localidades, os valores são recordes reais. Esse cenário tem elevado, ao longo deste mês, o poder de compra de produtores frente aos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja. Ainda que os valores desses insumos também estejam em alta, a valorização do suíno tem sido mais intensa. Considerando-se o suíno negociado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e o milho no mercado de lotes da região do Indicador de Campinas (SP), na parcial de julho: com a venda de 1 Kg de suíno vivo, o suinocultor pode comprar 6,96 Kg do cereal, 16% a mais que em junho. Em relação a julho do ano passado, o poder de compra atual do suinocultor frente ao milho registra piora, de 19,1%.

Vale lembrar que, há um ano, os valores do cereal estavam em queda e por volta dos R$ 36,00 por saca de 60 Kg, patamar bem inferior ao atual, pressionados pela colheita da 2ª safra de 2020 e pela demanda retraída, que se mostrava abastecida. No caso do farelo de soja comercializado em São Paulo, neste mês, é possível a compra de 3,25 KG do derivado da oleaginosa, com a venda de 1 Kg de suíno vivo, alta de 17,4% frente a junho, mas queda de 25,1% abaixo do mesmo mês de 2019. Em Santa Catarina, na região de Chapecó, é possível ao produtor a compra de 6,33 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno na parcial de julho, aumento mensal de 15,7%, mas queda de 15,8% no comparativo anual. Frente ao farelo de soja, o suinocultor pode comprar 3 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno vivo, 16,6% a mais que em junho, mas 22% a menos que em julho/2019. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.