28/Jul/2020

O mercado do boi gordo segue registrando baixa movimentação. Os preços continuam firmes em altos patamares altos graças, principalmente, à pouca oferta de bovinos (de pasto e de confinamento) e à forte demanda para exportação. A expectativa é de consumo de carne bovina mais aquecido na última semana de julho, em função da proximidade com a virada do mês e do pagamento de salários. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba à vista. As categorias de exportação (machos de até 30 meses de idade e novilhas) estão cotados a R$ 225,00 por arroba à vista e a R$ 213,00 por arroba à vista, respectivamente.

Em Mato Grosso, o boi gordo registra alta, cotado entre R$ 196,00 e R$ 198,00 por arroba a prazo. No Estado, as indústrias mantêm os abates para atender os contratos de exportação. Com baixa oferta, é necessário elevar as indicações. Em Mato Grosso do Sul, a cotação do boi gordo é de R$ 209,00 por arroba; em Goiás, R$ 207,00 por arroba; no Pará, R$ 205,00 por arroba; e em Tocantins, R$ 209,50 por arroba. A cotação do boi gordo na média Brasil é de R$ 207,03 por arroba, avanço de 1,04% nos últimos sete dias. Para a última semana de julho, não deve haver mudanças significativas no quadro geral.

Em quase toda País, há dificuldade em originar a matéria-prima e isso continuará sendo um limitante para a indústria. No curto prazo, o cenário é de cotações firmes, associadas a uma oferta limitada de boiada, exportações aquecidas e alguma sustentação no mercado com a proximidade da virada de mês. No mercado interno, o consumo de carne bovina é instável. Com pouca demanda de cortes para o atacado, os frigoríficos optam por reduzir o volume de compras e o ritmo dos abates diários. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi avulso permanece cotado a R$ 14,60 por Kg e a vaca casada, a R$ 13,00 por Kg. A baixa demanda interna de consumo de segunda quinzena é a justificativa principal para a fraca movimentação.