27/Jul/2020
O mercado físico do boi gordo registra movimento fraco, o que resulta em baixa liquidez. A indústria está reforçando a pressão sobre os preços e alguns frigoríficos conseguem comprar abaixo da referência. De maneira geral, os compradores fecham lotes para atender exportações, que continuam dando suporte aos preços da arroba. Os preços se estabilizaram na maioria dos Estados.
A média Brasil é de R$ 206,95 por arroba à vista. Em São Paulo, a cotação é de R$ 218,00 por arroba à vista. O boi jovem (até 30 meses de idade), para o mercado externo, continua remunerando mais: R$ 225,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado, em média, a R$ 208,64 por arroba e a vaca gorda está cotada a R$ 197,00 por arroba à vista. A opção pelas fêmeas (tradicionalmente de preços mais baixos que os do boi gordo) segura eventual repasse ao atacado.
Em Tocantins, o preço médio é de R$ 209,50 por arroba. No Pará, a cotação média é de R$ 205,00 por arroba; em Goiás, R$ 207,00 por arroba e em Mato Grosso, R$ 195,00 por arroba. No Paraná, o boi gordo está cotado a R$ 215,00 por arroba à vista. Muitas indústrias estão recuadas e algumas reduziram a capacidade de abate. A pequena oferta de boiada e a dificuldade em compor a programação de escalas colaboram para um cenário de preços firmes do boi nos próximos dias.
Em São Paulo, no atacado, a demanda está um pouco mais aquecida. No entanto, este movimento não é suficiente para alterar os preços. O traseiro do boi avulso está cotado a R$ 14,60 por Kg e a vaca casada, a R$ 13,00 por Kg. Diante de uma demanda retraída em todo o País, não há previsão para ajustes positivos nos valores dos cortes bovinos no curto prazo.