24/Jul/2020

A movimentação segue fraca no mercado do boi gordo. Com o baixo consumo interno de carne bovina, os frigoríficos estão reduzindo o ritmo de abates e as programações estão focadas principalmente em bovinos para exportação. Mesmo assim, a demanda externa, a baixa oferta, as condições precárias dos pastos e a pouca quantidade de bovinos confinados em primeiro giro reúnem condições para manter o preço firme e com valorizações pontuais.

A média Brasil é de R$ 206,80 por arroba à vista. Em São Paulo, a cotação média é de R$ 217,27 por arroba e a cotação máxima é de R$ 223,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a média é de R$ 208,55 por arroba. Em Tocantins, o preço médio se mantém em R$ 209,00 por arroba; em Goiás, a média é de R$ 207,00 por arroba; em Mato Grosso, R$ 195,00 por arroba e no Pará, R$ 204,00 por arroba. Em todos os casos é preço à vista.

Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 208,00 por arroba à vista e entre R$ 211,00 e R$ 212,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a vaca gorda está cotada entre R$ 206,00 e R$ 207,00 por arroba a prazo. Este quadro retrata o direcionamento da preferência dos frigoríficos para as fêmeas, que possuem tradicionalmente uma margem mais atrativa com o preço da carne. No Pará, para manter as programações de abate, que atendem, em média a dois dias úteis, os frigoríficos estão indicando R$ 207,00 por arroba a prazo.

As exportações brasileiras permanecem em bom fluxo, mas é preciso manter a atenção nas movimentações internacionais. Em São Paulo, no atacado, os preços permaneceram estáveis. O fraco consumo de proteínas nos grandes centros urbanos é atribuído aos impactos da crise sanitária, ao fim de mês e às incertezas com relação à economia brasileira. O traseiro do boi avulso está cotado a R$ 14,60 por Kg e a vaca casada, a R$ 13,00 por Kg.