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23/Jul/2020

Boi: preços no físico sustentados pela exportação

A falta de bovinos prontos para abate, tanto de pasto quanto de confinamento, persiste nas regiões pecuárias do País, fator que continua a sustentar preços no físico. Entretanto, se não fosse o ritmo forte de exportações, os preços poderiam ter cedido, dada a lentidão no consumo de carne bovina no mercado interno. Assim, há altas pontuais nos preços. Em São Paulo, os preços se mantêm estáveis a R$ 218,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 208,30 por arroba à vista. Em Goiás, o preço é de R$ 207,00 por arroba à vista e em Mato Grosso, R$ 195,00 por arroba à vista.

No Pará e em Tocantins, o preço é de R$ 204,00 por arroba à vista e R$ 209,00 por arroba à vista. As escalas de abate estão ainda mais enxutas na maioria das regiões: São Paulo (6,3 dias); Mato Grosso do Sul (3,7 dias); Mato Grosso (5,3 dias); Minas Gerais (4 dias); Rondônia (5,2 dias); Pará (2,3 dias). Os recentes números relativos às exportações de carne bovina brasileira são, e devem continuar sendo nos próximos dias, o principal pilar sustentador do valor da arroba em altos patamares no mercado físico. Nos primeiros 13 dias úteis de julho os embarques representaram um faturamento de US$ 30,04 milhões ao dia, incremento de 30,21% em relação a igual período ano anterior.

O "boi China" (bovinos terminados com até 30 meses de idade) continua faturando. Os preços continuam bonificados em relação ao valor da arroba para o mercado interno. Em São Paulo, a cotação do “boi China é de R$ 225,00 por arroba à vista. As cotações para fêmeas e novilhas nas mesmas condições são de R$ 200,00 por arroba e R$ 210,00 por arroba, respectivamente. A lentidão do consumo nas cidades não permite elevação nas cotações da carne bovina. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi avulso está cotado a R$ 14,60 por Kg) e a vaca casada, a R$ 13,00 por Kg.