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21/Jul/2020

Boi: preços devem se manter firmes no curto prazo

O mercado físico registra fraca movimentação. O pecuarista tem poucos bovinos para vender e a indústria administra as compras. Isso se traduz em um suporte à manutenção dos preços em patamares altos, porém com raros ajustes para cima. Caso não haja nenhum fato diferente, os preços continuarão firmes ao longo desta semana. Há sustentação e estabilidade nos preços pelo País. A média Brasil do boi gordo (à vista e valor bruto) é de R$ 204,90 por arroba.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 218 por arroba à vista. Para as boiadas jovens, com idade até 30 meses (padrão boi China), a cotação é de R$ 225,00 por arroba. Os preços à vista para vaca gorda e novilha gorda são de, respectivamente, em R$ 200,00 por arroba e R$ 210,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, a cotação do boi gordo é de R$ 207,50 por arroba. Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 207,33 por arroba e em Goiás, a R$ 205,00 por arroba.

Em Mato Grosso e no Pará, os preços médios são de R$ 192,00 por arroba e R$ 202,00 por arroba, respectivamente. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 218,00 por arroba a prazo. A previsão é de preços firmes nesta semana no País, diante da pouca oferta de bovinos e de escalas apertadas nas indústrias. No entanto, desde que o cenário permaneça sem alterações, não deve haver oscilações significativas nos preços.

Como o período é de segunda quinzena, a demanda por compras deve ser pequena. Sendo assim, é possível que o mercado não tenha forças para altas. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro do boi avulso está cotado a R$ 14,60 por Kg e a vaca magra, a R$ 13,00 por Kg. O lento escoamento de carnes das prateleiras dos atacadistas brasileiros é reflexo de medidas de quarentena adotadas em algumas cidades onde os casos de Covid-19 aumentaram, além da crise econômica e do desemprego no País.