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16/Jul/2020

Suíno: exportação aquecida eleva o preço do vivo

O movimento de alta nos preços do suíno vivo, verificado desde abril deste ano, se intensificou neste mês de julho, especialmente nos últimos dias. E essa elevação nos valores do suíno vivo tem sido observada em todas as regiões. Parte da indústria tem intensificado as compras de novos lotes de suínos para abate, no intuito de atender à aquecida demanda externa. Nos oito primeiros dias úteis de julho, os embarques brasileiros de carne suína estiveram em ritmo bastante elevado, como tem sido desde maio, quando atingiu o recorde no volume exportado.

De acordo com relatório parcial da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 5,19 mil toneladas por dia nesse começo de mês, quantidade 25,5% acima da média verificada em junho. Nos últimos sete dias, a maior valorização do suíno vivo é verificada no Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari, de expressivos 18,8%, com o suíno cotado, em média, a R$ 5,31 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, a alta no preço do suíno é de 17,9% no período, atingindo R$ 5,44 por Kg. A procura contínua por suínos no mercado independente tem, ainda, reduzido a disponibilidade de suínos em peso ideal para abate.

Diante disso, agentes do setor indicam que tem retido os suínos nas granjas, a fim de garantir o aumento no peso, contexto que pode ter reforçado o movimento de alta nos preços nestes últimos dias. na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo está cotado ao preço médio de R$ 5,85 por Kg, elevação de 17,6% nos últimos sete dias. Em Minas Gerais, na região de Ponte Nova, o suíno registra alta de 11% no mesmo comparativo, cotado a R$ 6,09 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.