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15/Jul/2020

Suíno: China está recuperando plantel de animais

Segundo o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, o plantel de suínos do país cresceu novamente em junho, considerando o número de animais vivos e o estoque de fêmeas. De acordo com levantamento em 400 municípios monitorados, o número de fêmeas reprodutoras aumentou 3,6% em junho em relação a igual mês do ano passado. Desde outubro do ano passado, o estoque de fêmeas reprodutoras cresce há nove meses consecutivos, um aumento de 28,6% em relação a setembro do ano passado. O abate de suínos aumentou 6,5% em junho ante maio, quarta alta mensal consecutiva, e representa avanço de 36,7% em relação a fevereiro. O volume nacional de suínos vivos também aumentou em junho ante maio, registrando o quinto incremento mensal consecutivo.

Segundo o Departamento de Pecuária e Veterinária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, no fim de junho o plantel chinês era de 340 milhões de suínos, 30 milhões de suínos a mais que em relação ao fim do ano passado. No geral, a taxa de recuperação da capacidade de produção é melhor do que o esperado. O ministério espera que o número de suínos prontos para o abate aumente gradualmente em julho e que a oferta doméstica de carne suína continue melhorando até o fim do ano. Ao mesmo tempo, as importações de carne suína este ano devem aumentar em mais de 1 milhão de toneladas em relação ao ano passado. O comunicado destaca, ainda, que a recuperação do plantel anima os produtores a investirem na criação de suínos. De acordo com o monitoramento, 6.177 fazendas de suínos em larga escala recém-construídas foram colocadas em produção na primeira metade do ano e 10.788 fazendas de suínos em grande escala foram reabastecidas no ano passado.

Apesar dos progressos, o ministério pondera que a tarefa de estabilizar a produção e a oferta local, após a epidemia da peste suína africana (PSA), ainda é árdua. A expectativa do governo chinês é de recuperar o plantel de suínos em nível próximo ao observado antes da doença até o fim deste ano. O governo deve continuar aumentando os esforços para manter o bom momento de recuperação na produção de suínos vivos. Com a retomada gradual das atividades econômicas do país após a pandemia do novo coronavírus, o consumo de carne suína aumentou significativamente e os preços do produto voltaram a subir em junho após três meses de queda. Espera-se que o consumo de carne suína na indústria de restaurantes continue a crescer no período posterior. De um modo geral, o preço da carne suína vai aumentar sazonalmente todos os anos, de junho a setembro, e o crescimento do consumo após o controle efetivo da pandemia do novo coronavírus será adicionado este ano, e a pressão para cima pode ser ainda maior. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.