ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

13/Jul/2020

Boi: preços estão sustentados pela oferta restrita

O boi gordo se mantém estável em boa parte do País. A sustentação em patamar remunerador para o pecuarista é garantida, fundamentalmente, por um forte vácuo de oferta de bovinos terminados. Além disso, o consumo interno está mais aquecido neste início de mês, com o pagamento de salários, e as exportações têm bom fluxo. Em São Paulo, o boi gordo está firme, a R$ 218,00 por arroba à vista e a R$ 225,00 por arroba a prazo. A vaca gorda está cotada a R$ 212,00 por arroba. Há dificuldade na composição das escalas de frigoríficos.

Os bovinos de exportação para o mercado asiático (boi China) continuam rendendo bonificações aos terminadores. No caso de bovinos de até 30 meses de idade, a cotação é de R$ 225,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, apesar de escalas apertadas, alguns frigoríficos estão pagando valores mais baixos em alguns lotes de boiada terminada. Com isso, a cotação está entre R$ 206,00 e R$ 208,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, a cotação máxima é de R$ 189,00 por arroba à vista. Muitas indústrias estão fora do mercado.

De uma maneira geral, os negócios são pontuais em função da restrição de oferta. Isso se deve ao fim da disponibilidade de bovinos terminados a pasto e ao fato de que grande parte da boiada de primeiro giro de confinamento ainda não está pronta para negociação. No Paraná, o boi gordo está cotado a R$ 215,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, com maior procura por cortes bovinos para reposição nas gôndolas em função da proximidade de um fim de semana pós pagamento de salários, os preços se mantêm estáveis. O traseiro do boi avulso está cotado, em média, a R$ 15,10 por Kg. A vaca casada está cotada a R$ 13,50 por Kg.