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10/Jul/2020

Suíno: exportação de junho é 2ª maior da história

As exportações brasileiras de produtos suinícolas seguem aquecidas. Depois de terem registrado recorde em maio, o volume de junho caiu um pouco frente ao mês anterior, mas ainda assim foi a segunda maior quantidade de carne já enviada ao exterior de toda a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1997. De acordo com dados da Secex, foram embarcadas 95,2 mil toneladas em junho, recuo de 5,9% frente a maio, mas 51,5% acima do registrado no mesmo mês de 2019. Apesar do alto volume, o preço médio do produto exportado teve queda, limitando a receita obtida. Agentes apontam para a pressão externa por cotações menores, vinda principalmente da China.

Apesar disso, o dólar elevado praticamente compensa a queda no valor pago pela carne. Assim, na média de junho, as exportações tiveram preço médio de R$ 10.763,88 por tonelada, recuo de 14,9% frente a maio, mas alta de 27,9% na comparação com junho/2019. Dessa forma, o setor arrecadou R$ 1,02 bilhão com os embarques, receita 19,8% abaixo da obtida em maio, porém quase o dobro (93,8%) do montante recebido em junho de 2019. Os envios à China, principal destino da carne brasileira, recuaram 14,8% de maio para junho, somando 45,5 mil toneladas no último mês. Apesar do recuo, o volume é mais que o dobro do exportado em junho de 2019. Outros parceiros comerciais incrementaram os embarques, limitando a queda nas exportações totais em junho.

Vietnã e Chile tiveram os maiores incrementos no volume, de 82,6% e 86,6%, respectivamente, com 2,7 mil toneladas sendo enviadas ao país asiático e 3,8 mil toneladas, ao país sul-americano. Neste início de julho, os embarques de carne suína in natura seguiram em ritmo aquecido, contexto que tem enxugado a oferta no mercado doméstico. Nos três primeiros dias úteis de julho foram embarcadas 5 mil toneladas por dia, média 20,7% acima da verificada em junho. O forte ritmo nos embarques ocorre mesmo com as restrições chinesas impostas a alguns frigoríficos brasileiros. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.