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07/Jul/2020

Boi: preços firmes em mercado com baixa liquidez

Os frigoríficos estão desacelerando a demanda. Assim, o mercado registra baixa liquidez, mas os preços estão sustentados. Para esta semana, a projeção é de um mercado do boi gordo firme, porém com alta um pouco mais contida. As escalas de abates das indústrias no Brasil, que até a segunda quinzena de junho era em torno de quatro dias, atinge seis dias. O valor médio do boi gordo no País é de R$ 206,43 por arroba à vista, alta de 2,4% nos últimos sete dias. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 214,67 por arroba à vista e a R$ 224,00 por arroba a prazo.

É importante estar atento à reabertura de restaurantes no Estado, que pode se tornar um influenciador surpreendente no mercado. De todo modo, o consumo doméstico de carne bovina é inconsistente, não confirmando a expectativa de maior aquecimento previsto para virada de mês. Entretanto, a sustentação de preços, mesmo com consumo interno aquém do esperado neste período, é justificada pela baixa oferta de bovinos e pela demanda aquecida da carne brasileira no mercado internacional. Altas foram registradas no Centro-Sul, onde estão boa parte das unidades exportadoras, que terminam por pagar valores mais altos para não deixar de cumprir seus compromissos.

Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 210,00 por arroba a prazo. No Paraná, os negócios no mercado físico estão bastante limitados diante de um quadro de clima frio e seco e de esgotamento da disponibilidade de bois prontos. A cotação é de R$ 217,00 por arroba à vista. Em Goiás, o boi gordo registra queda, cotado a R$ 213,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos estão estáveis. O traseiro do boi avulso está cotado a R$ 14,60 por Kg e a vaca casada, a R$ 13,00 por Kg.