03/Jul/2020

A disposição das indústrias em evitar que as escalas de abate fiquem extremamente enxutas dá firmeza aos preços do boi gordo no mercado físico. A reduzida oferta de bovinos, o natural aquecimento do consumo interno na virada de mês e a demanda externa também contribuem para manter a arroba no atual patamar. Na média do País, o boi gordo está cotado a R$ 205,57 por arroba à vista. Em São Paulo, o boi gordo se mantém praticamente estável, a R$ 212,23 por arroba e a R$ 222,00 por arroba a prazo.

A procura pela boiada continua ativa, impulsionada pelo bom desempenho nas exportações e pela recuperação interna na demanda. A procura por fêmeas é intensa e a vaca gorda está cotada a R$ 197,00 por arroba à vista, enquanto a novilha está cotada a R$ 207,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 206,94 por arroba. No Pará, o boi gordo está cotado entre R$ 201,00 e R$ 202,00 por arroba à vista.

O cenário é de alta em algumas localidades das Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 193,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 215,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, as cotações dos principais cortes bovinos se mantêm firmes. O cenário de leve aquecimento na demanda interna deve permanecer ao longo da primeira quinzena, gerando um quadro que pode favorecer ajustes nos preços. O traseiro do boi avulso está cotado a R$ 15,90 por Kg e a vaca casada, a R$ 13,50 por Kg.