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22/Jun/2020

Boi: preços seguem sustentados pela oferta restrita

Os frigoríficos continuam com dificuldade de adquirir grandes lotes de bovinos terminados e completar escalas. Assim, o boi gordo segue firme nas principais praças pecuárias do País. Embora a indústria se depare com menor volume de vendas de carne para o mercado interno, continua ativa nas aquisições de gado para atender a compromissos de exportação. Se, por um lado, o consumo doméstico de carne bovina segue claudicante, as exportações do produto continuam em ritmo acelerado.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 205,00 por arroba à vista e R$ 210,00 por arroba a prazo. O boi jovem até 30 meses, para exportação, é negociado a R$ 10,00 por arroba acima, a R$ 215,00 por arroba. Para as fêmeas, vaca e novilha, a referência está entre R$ 190,00 e R$ 200,00 por arroba à vista, respectivamente. Em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, a cotação é de R$ 195,00 por arroba e R$ 180,00 por arroba, nesta ordem. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 202,00 por arroba a prazo.

A oferta restrita, inclusive com retenção de fêmeas para reposição do rebanho, é o principal fator de alta do boi gordo no País. Esse cenário deve se prolongar nesta entressafra e até que comecem a entrar os bovinos de confinamento e, talvez nem assim, a depender da recuperação econômica do País e do ritmo de exportações, já que este ano é de retenção de fêmeas. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 13,05 por arroba.