09/Jun/2020

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a exportação total de carne bovina (in natura mais processada) cresceu 21% em volume em maio, enquanto a receita cambial subiu 35% na comparação com igual mês do ano passado. A importação chinesa puxou o resultado do mês passado, com aquisições subindo de 80.056 toneladas em abril para 118.55 toneladas em maio. Em maio último, o Brasil exportou 183.018 toneladas em comparação com 151.270 toneladas em maio de 2019. Na comparação do mesmo período, em receita, o salto foi de US$ 577,8 milhões em 2019 para US$ 780,1 milhões em 2020.

Com isso, o acumulado nos primeiros cinco meses do ano já apresenta uma variação positiva de 5% no volume total de carne bovina exportada, saindo de 695.151 toneladas em 2019 para 732.859 toneladas em 2020. Nas receitas, a variação é ainda maior: foi de US$ 2,6 bilhões no ano passado para US$ 3,1 bilhões em 2020 (+23%). Em maio, a participação da China nas exportações brasileiras do produto alcançou a 56,5% do total, somando-se as entradas pelo continente (39,3%) e as entradas por Hong Kong (17,2%). Ainda em maio, a movimentação chinesa pelo continente subiu 128,4% enquanto a realizada por Hong Kong caiu 13,5% em relação a maio de 2019.

Entre os 20 maiores compradores da carne bovina brasileira, o Chile diminuiu suas importações nos cinco primeiros meses do ano, de 40.559 toneladas em 2019 para 30.233 toneladas em 2020 (-25,5%). No mesmo período, o Egito reduziu suas compras de 60.795 toneladas para 39.267 toneladas (-35,4%) e os Emirados Árabes de 40.686 toneladas para 17.020 toneladas (-58%). Elevaram suas aquisições, além da China, Rússia, de 24.984 toneladas para 29.504 toneladas (+18%) e Arábia Saudita, de 17.048 toneladas para 21.281 toneladas (+24,8%). Até o fim de maio, 76 países ampliaram suas importações do Brasil, enquanto que 81 reduziram suas compras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.