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09/Jun/2020

Carnes: processadoras dos EUA ajustam despesas

As empresas de processamento de alimentos nos Estados Unidos estão ajustando as operações para conseguirem arcar com os custos adicionais trazidos pelo novo coronavírus. Como medidas de segurança, as companhias gastaram milhões de dólares em testes e equipamentos de proteção individual (EPIs) para manter as atividades durante a pandemia e, agora, avaliam quais desses custos deverão continuar nos próximos meses. A Hormel Foods e a Tyson Foods, por exemplo, investiram em grandes volumes de testes de diagnóstico de Covid-19, máscaras e divisores para aumentar o distanciamento social.

A Hormel gastou cerca de US$ 20 milhões com ações preventivas e entra, a partir de agora, em uma fase de redução de despesas. Além disso, a companhia busca aumentar a produtividade diante das linhas de produção reduzidas. A produção foi afetada pela ausência de trabalhadores, que foram infectados ou impedidos de trabalhar por causa das orientações de distanciamento, que impedem as instalações de operarem em sua capacidade máxima. Ainda assim, a Hormel espera gastar até US$ 80 milhões em tais mudanças na segunda metade do ano.

A Tyson gastou US$ 120 milhões nas últimas semanas apenas em um pagamento bônus para os trabalhadores que continuam na linha de frente da produção. Segundo a empresa, outros milhões de dólares foram investidos em medidas de segurança e em testes para garantir a saúde dos funcionários. A empresa espera que a maioria dos custos extras associados ao novo coronavírus sejam temporários. Garantir que seus funcionários estejam saudáveis e aptos a trabalhar é uma prioridade para a empresa e para os resultados finais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.