05/Jun/2020

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os exportadores norte-americanos venderam 3,4 mil toneladas de carne suína com entrega para o ano comercial 2020 para a China na semana encerrada em 28 de maio. O volume representa queda de 44,26% ante a semana anterior, quando importadores chineses compraram 6,1 mil toneladas de carne suína norte-americana. A China foi o segundo principal destino de vendas de carne suína dos Estados Unidos na semana, com cerca de 20% do volume total de 17,3 mil toneladas vendido pelo país, ficando atrás apenas do México (8,5 mil toneladas).

Na sequência, está o Japão (3,1 mil toneladas), Canadá (800 toneladas) e Coreia do Sul (600 toneladas). O volume embarcado para a China, de contratos fechados anteriormente, alcançou 13,2 mil toneladas no período. Os embarques totais da carne suína norte-americana somaram 31,3 mil toneladas no período. O mercado aguardava com cautela os resultados do relatório semanal, a fim de confirmar se as importações chinesas do produto norte-americano continuariam.

No início da semana, da escalada de tensões entre as duas potências emergiram relatos de que estatais chinesas estariam cancelando importações de produtos agrícolas dos Estados Unidos, dentre eles, a carne suína. Exportadores norte-americanos ainda esperam realizar expressivas vendas para a China, não apenas por causa do acordo comercial firmado em janeiro deste ano, mas também porque o país asiático tem apresentado maior necessidade de importação de proteína animal, embora esteja recuperando o seu plantel após a epidemia da peste suína africana (PSA). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.